...Morar na Europa (ou no Sul!) só por causa do clima ameno, para poder montar looks incriveis todos os dias!
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segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Sartorialist fazendo repensar a vida
Onde começa a moda? Há quem afirme que a moda começa com os desfiles de grandes estilistas, passe pelos formadores de opinião, até sua massificação, desgaste e descarte; este fenômeno é conhecido como Trickle-down (gotejamento)! É o tipo de disseminação que mais imperou desde que o ato de vestir ganhou contexto social, pois só o reconhecemos como moda a partir do século XIX - antes disso, devido à dificuldade de troca de informações, ao fato de que roupa era considerada um bem e passava por várias gerações, e levando em conta que não vestíamos por diferenciação e sim por necessidade (pudor, frio, etc.) considera-se apenas o vestário como indumentária.
Porém as coisas mudaram ao longo do século XX: a moda começou a ser influenciada por fenomenos que vinham das ruas, num fenomeno conhecido como Bubble-up (ebulição). Primeiro vieram os hippies, depois os punks... nas ruas, no gueto, daí para conquistar os formadores de opinião e o estilo ser proposto por grandes marcas foi um passo (expressões como hippie-chic e punk de boutique são conhecidas e propagadas até hoje!).
Pois bem: estamos no inicio do século XXI. A moda continua por aí com suas várias formas de disseminação, etc e tals. Mas a busca por um lugar ao sol continua incansável. Diante de tanta massificação aquele que não segue uma tendência e se diferencia dos demais através do seu estilo pessoal é, digamos, glorificado. E não há melhor lugar para se notar tanta diferenciação é através do site de moda de rua SartoriaList. Ele retrata, através de momentos do cotidiano das pessoas, maneiras diversas de se expressar através do vestuário. Vemos jovens, crianças, até idosos, dotados de um senso estético louvável. Cada visita deveria nos fazer pensar o seguinte: Quanto vale abrirmos mão de expressar a nossa opinião e mostrar quem realmente somos em troca de nos misturar a uma massa e passar despercebidos apenas para agradar à sociedade? Quanto realmente vale passar a vida desagradando à nós mesmos apenas para agradar os outros?
Isso não é só uma questão de opinião...
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